quarta-feira, 28 de abril de 2010

Se uma gaivota viesse,
trazer-me o céu de Lisboa,
num desenho que fizesse.
Nesse céu onde o olhar,
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.

Que perfeito coração,
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia,
perfeito o meu coração

Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro.
A contar-me o que inventásse,
se um olhar de novo brilho,
no meu olhar se enlasasse.

Que perfeito coração,
morreria no meu peito,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito,
bateu o meu coração.

Que perfeito coração,
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia,
perfeito o meu coração.

Que perfeito coração,
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia,
perfeito o meu coração.

Perfeito o meu coração.

Perfeito o meu coração.

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